Publicidade

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Indústria paulista corta 32,5 mil postos de trabalho em janeiro, diz Fiesp

Emprego caiu 2,22% sobre janeiro de 2008 e 1,86% sobre dezembro.
Confiança dos empresários melhorou na 1ª quinzena de fevereiro.

O nível de emprego na indústria paulista caiu pelo quarto mês seguido em janeiro deste ano, com um corte de 32,5 mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Com ajuste sazonal, o nível de emprego registrou queda de 1,86% em janeiro, ante dezembro. Sem o ajuste sazonal, o emprego recuou 1,34%, na comparação com dezembro.

Na comparação com janeiro de 2008, houve queda de 2,22% do nível de emprego na indústria paulista. Ambos os resultados - com ou sem ajuste sazonal - foram os piores para meses de janeiro desde 2006, na série histórica disponibilizada pela Fiesp.

Por mudança de metodologia, a pesquisa passou a partir deste mês a avaliar 22 setores industriais (antes eram 21 setores). Desse total, 19 setores demitiram, dois contrataram e um manteve o nível de emprego estável.

Confiança

A confiança dos empresários da indústria paulista melhorou na primeira quinzena de fevereiro. O índice Sensor, medido pela Fiesp, ficou em 41,4 pontos nos 15 primeiros dias de fevereiro, ante 38,7 pontos na segunda quinzena de janeiro.

Embora o resultado abaixo de 50 pontos seja considerado fraco, houve melhora considerável em dois dos itens que compõem o indicador: mercado, que registrou 49,8 pontos e voltou a se aproximar dos 50 pontos, dos quais estava distante desde novembro (em outubro, o item estava em 53 pontos); e investimentos, que alcançou 47 pontos, ante 38,9 pontos na segunda quinzena de janeiro.

Três itens permanecem com resultados mais baixos: vendas ficou em 35,5 pontos; estoque, 32 pontos; e emprego, 42,6 pontos.

Microsoft oferece recompensa de US$ 250 mil por pistas sobre criador de vírus


'Worm' se espalhou rapidamente e infectou milhões de PCs.
Empresa promete prêmio para quem ajudar a prender criadores.

O gigante da informática Microsoft ofereceu uma recompensa de US$ 250 mil para encontrar os criadores de um "worm" que ataca os sistemas dos computadores, anunciou a empresa nesta quinta-feira (12).O desagradável código "Conficker", ou "Downadup", espalhou-se rapidamente, infectando milhões de computadores no mundo inteiro e ameaçando se apoderar, ou destruir, seus sistemas.

A Microsoft está trabalhando com especialistas de segurança em informática e com a Internet Corporation for Assigned Names and Number (Icann) para rastrear qualquer "Conficker" que esteja solto.

A empresa prometeu US$ 250 mil por qualquer informação que leve à captura das pessoas que lançaram esse código malicioso na web.

"Esperamos que esses esforços ajudem a controlar a ameaça que o Conficker significa e prender quem lançou esse 'malware'", disse o gerente-geral do Grupo Microsoft Trustworthy Computing, George Stathakopoulos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Obama nomeia representante comercial e dois últimos secretários

CHICAGO - O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, revelou na sexta-feira os nomes de seus secretários de Transporte e Trabalho e seu principal negociador para a área de comércio, preenchendo os últimos três assentos em seu gabinete.

A deputada democrata Hilda Solis, da Califórnia, será a titular da Secretaria de Trabalho e o deputado republicano de Illinois Ray LaHood será o secretário de Transporte. O ex-prefeito de Dallas Ron Kirk será nomeado representante comercial dos EUA.

Obama assume o cargo em 20 de janeiro e todas as nomeações terão de ser confirmadas pelo Senado, atualmente dominado pelos democratas, partido do presidente eleito.

Fã diz ter sido demitido por ir a SP para ver o show de Madonna


Junior Gurgel, 25 anos, trabalhava como contador em Fortaleza (CE).
Ele está em SP para ver o show da cantora nesse sábado (20).

DO G1

Fã da cantora Madonna, o jovem Junior Gurgel, de 25 anos, não tem vergonha de dizer que sua última e maior loucura para ver a artista foi perder o emprego. “Fui demitido porque meu chefe não queria que eu viesse a São Paulo”, contou ele, na manhã desta sexta-feira (19). Ele e a amiga Gleise de Sousa, de 30 anos, posicionaram-se junto à grade do hotel Hyatt, no Brooklin, Zona Sul da capital paulista, onde a cantora está hospedada.Assim como na quinta-feira (18), a movimentação no local é muito pequena. Apenas seguranças, policiais e a imprensa estão na entrada do hotel. Fã mesmo, só Gurgel, Gleise e o artista plástico Julio Meiron, de 26 anos. A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Madonna, mas não teve retorno.

Turista de Fortaleza, Gurgel trabalhava como contador e revelou que visita São Paulo pela primeira vez. Veio só por Madonna e vai ao show de sábado (20). “Vale a pena. Só estou preocupado agora com as contas”, brincou ele. Com uma câmera na mão, a amiga esperava algum sinal da cantora para fazer a foto. “Estou na esperança (de uma imagem), mas vai ser difícil. É estranho. Tem pouco fã aqui”.

O jovem Julio Meiron confessou que só estava na porta do Hyatt por curiosidade. “Queria ver essa movimentação em torno dela”. Ele disse ter ficado frustrado ao ver pouca gente à espera de Madonna em frente ao hotel. Meiron também não economizou nas críticas ao show que assistiu na quinta-feira, o primeiro de três apresentações da cantora.

“É tecnicamente bem feito, mas não tem nada de genial. É como um DVD bem produzido”, comentou. Para ele, depois de pisar no estádio do Morumbi, ficou uma “impressão de fracasso”. “Sobrou ingresso e tinha cambista vendendo por R$ 30. Está todo mundo chateado”, disse ele, que usou a carteirinha de estudante para pagar R$ 80 pelo ingresso.